SÃO MARTINHO

Com a chegada do OUTONO, chegam as castanhas. Com elas fazem-se os magustos, para alegrar meninos e meninas de todas as escolas portuguesas. Mas não só! Um pouco por todo o país, aldeias e vilas fazem festas e feiras dedicadas ao bom vinho da região, e como não podia deixar de ser, a castanha está presente em todos esses festejos.

Grande parte dessas comemorações realiza-se pela altura do São Martinho, a 11 de Novembro. Como nesse dia, diz a lenda, brilha um sol radiante afastando todas as nuvens do céu, é o dia ideal para se fazerem os magustos.


LENDA DE SÂO MARTINHO




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4 comentários:

  1. ENGADI Says:

    Olá! Tenho um problema para ligar a vossa página... quando escrevo o endereço: http://portuguesnocralaraya.blogspot.com/ este envia-me a outra página (como se não existiram mais) se não ckicko antes a 'parar processo' no navegador. Conhecem o problema? Continuam com a web? Obrigada. Engadi

  2. Carlos Luna Says:

    JORNADAS CULTURAIS REUNEM LINGUISTAS E HISTORIADORES DE PORTUGAL E ESPANHA
    OLIVENÇA DEBATE IMPORTÂNCIA CULTURAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
    (artigo não assinado; gravura com a parte final da Carreira, o "Terreiro do Chão
    Salgado", destacando-se a calçada portuguesa)
    No próximo Sábado, 28 de Fevereiro (de 2009) celebrar-se-á, no Convento de São João de
    Deus, em Olivença, uma Jornada sobre o Português Oliventino, organizada pela Associação
    cultural Além Guadiana e com a colaboração do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças,
    da Junta da Extremadura, da Deputação de Badajoz e da Câmara Municipal de Olivença.
    Segundo a organização, este evento pretende constituir um foro de informação e debate
    em torno à
    importância da língua portuguesa, criando assim iniciativas que contribuam
    para a sua vitalização.
    A Língua Portuguesa fala-se em Olivença desde a Idade Média. Até meados do Século XX,
    o uso do Português era majoritário, com uma população que se poderia classificar de
    bilingue. Hoje encontra-se num evidente processo de desaparição, reduzida a falantes
    situados nas idades superiores aos 65 anos.
    Nesta Jornada, linguistas, universidades de Portugal e Espanha e instituições como o
    Conselho da Europa e oInstituto Camões estarão prtesentes para falar do valor cultuiral
    dos dialectos e das línguas minoritárias na Europa, das características do Português que
    se fala em Olivença e das possíveis atuaçõesa para reverter a dinâmica da desaparição de
    uma língua que faz parte da identidade cultural oliventina.
    Em pouco mais de dois séculos de domínio espanhol quase desapareceu o dialecto luso.
    Só os mais idosos é que fazem uso do idioma, mas apenas em ambiente familiar.
    O último relatório do Comité de Peritos do Conselho da Europa, que faz um balanço
    crítico da aplicação da Carta Europeia das Línguas Minoritárias ou Regionais, aprovada em
    1992, recomendou no final de 2008 que os naturais de Olivença devem ter acesso à
    aprendizagem da l+ingua lusa. O documento defende "a protecção e promoção do português
    oliventino".
    Para evitar que a ligação ao dialecto luso se perca, o Conselho da Europa propõe o
    desenvolvimento de um modelo de aprendizagem do dialecto português. No entanto, e pese
    embora as melhorias verificadas no domínio da aprendizagem, constrangimentos de natureza
    social e cultural, sobretudo a pressão exercida pelo castelhano, impedem a fluência do
    idioma no território que os espanhóis ocupam desde 1801, conforme tem sido denunciado por
    vários investigadores portugueses.
    A este propósito, Maria de Fátima Matias, docente da Universidade de Aveiro, no seu
    trabalho de investigação com o título "A Agonia do Português em Olivença", publicado na
    revista de Filologia Românica (2001), conclui que, decorridos pouco mais de 200 anos de
    ocupação espanhola, esta contribuiu fortemente para o progressivo "desconhecimento do
    suporte escrito da língua portuguesa".
    Actualmente, o português oliventino está "linguistica e socialmente desprestigiado"
    por estar "ausente da instituição escolar, da administração pública, da igreja e dos
    media". Rapidamente foi identificado com a "ruralidade e o analfabetismo, como se fosse o
    eco do passado", considerado um "chaporrêo", uma "forma corrupta de falar, uma linguagem
    desajeitada", realça Fátima Matias, frisando que a rejeição do português atingiu "maior
    veemência no sexo feminino", em sintonia com estudos similares que apresentam as mulheres
    na liderança da adesão à língua oficial. Também o linguista Manuel Jesus Sanchez
    Fernandez, no seu trabalho "Português de Espanha; exemplo: o de Olivença", editado em
    2004, reconhece que o idioma luso "está em risco".
    A este propósito, a Carta Europeia considera que a utilização de uma língua regional
    ou minoritária na vida privada e pública "constitui um direito imprescindível, em
    conformidade com os princípios contidos no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e
    Políticos das Nações Unidas, e de acordo com o espírito da Convenção para a Protecção dos
    Direitos do Homem e das Liberdades".

  3. Carlos Luna Says:

    O PORTUGUÊS NÃO MORREU EM OLIVENÇA
    (homenagem à jornada de 28-Fevereiro-2009 da língua portuguesa em Olivença)

    Há setecentos anos, em Português,
    nasceste como vila alentejana.
    O teu castelo se fez com rapidez
    e cresceste pujante e raiana.

    Olivença, o nobre e o camponês,
    no palácio ou na choupana,
    falavam com toda a altivez
    a sua linguagem lusitana!

    A História colocou-te, dividida,
    entre dois mundos em disputa.
    Tua velha voz foi enfraquecida.

    Mas a tu´alma sobreviveu à luta!
    E de novo, porque nunca vencida,
    é a língua de Camões que se escuta!

    Estremoz, 25-Fevereiro-2009
    Carlos Eduardo da Cruz Luna


    VIVA O PORTUGUÊS DE OLIVENÇA!!!

    Lusa língua que em ti se fala
    como fruto da tua memória;
    não se deixe que haja quem a cala
    e defenda ser tal uma vitória!!

    Em Olivença há quem faça gala
    em odiar a voz da História,
    e tente sepultá-la numa vala
    como morta sem honra ou glória!!

    A tua velha fala portuguesa
    com o seu alentejano acento
    revela música e beleza...

    Não esqueças que todo o sentimento
    p´ra ser profundo e ter grandeza
    busca sempre nos avós alento!

    Carlos Eduardo da Cruz Luna
    Estremoz, 25 de Fevereiro de 2009

  4. Unknown Says:

    Estive por aqui conhecendo o blog e aprendendo com os escritos!! Abraço Ademar!!